Tuesday 19 August 2008

Shakespeare´s week!


Queridos e queridas!
Entramos na semana de Shakespeare, finalmente! Nestes dois primeiros dias pudemos vivenciar um pouco da sua obra lírica, através de seu soneto 116. Percebemos alguns dos motivos que lhe dão a fama e a importância mundial que tem e, ao longo da semana, avançaremos para dentro da sua obra dramática - iniciaremos a leitura de "A megera domada", além de continuar recitando o soneto de manhã, deixando-nos permear por esse ambiente.
Espero que todos estejam animados, e que se animem ainda mais para pesquisar e correr atrás de mais informações, que possam tornar cada vez mais clara a relação de Shakespeare com seu tempo, com seu mundo e como tudo isso sobrevive tão fortemente até nós - acabei de descobrir, por exemplo, que existem 420 versões cinematográficas de suas peças! Não é incrível?! Há alguns links ao lado que trazem informações que podem interessar...
Espero que vocês publiquem ainda: 1) seus comentários de "Édipo Rei" e de "A mandrágora", para aqueles que ainda não o fizeram; 2) mais resultados das pesquisas sobre as máscaras do teatro grego e sobre a Commedia dell'Arte (teatro mambembe também é bem-vindo); e 3) quaisquer outras coisas que vão surgindo pelo caminho, coisas que vocês descubram, pensem ou reflitam e queiram compartilhar com todos nós.
Este blog, sendo um projeto piloto, pode ser melhorado e sobretudo mais aproveitado. Espero que, ao longo das semanas que ainda temos, possamos criar algo quenos dê satisfação e orgulho (no bom sentido, obviamente...). Se conseguirmos fazer isso coletivamente, e não apenas de maneira individual, será f-a-n-t-á-s-t-i-c-o!
Grande beijo e até amanhã!

2 comments:

Mi said...

Clássico é o que se mantém vivo através do tempo. Daí não haver vida inteligente sem eles.
Shakespeare, o nome mais famoso da literatura mundial,é tão familiar que se torna difícil avaliar o quanto, de fato, sabemos do homem por trás do nome.
Nada parece fascinar mais William Shakespeare do que o potencial humano. E não há em seus textos nenhum tipo de julgamento ou preconceito mesquinho.
Shakespeare nasceu em um período privilegiado para o teatro. A Renascença, que chega tarde à Inglaterra, as então recentes descobertas do Oriente e das Américas e tudo o que estava acontecendo na ciência e na tecnologia se transformaram em inquietações e coube ao teatro satisfazê-las.
A evolução da poesia e os versos de pés quebrados - irregulares - fizeram com que nem a corte nem a classe média os apoiasse mais. Suas mãos sempre trabalharam para o povo. E o tempo está aí para provar que popular e clássico caminham lado a lado.

Ana Vieira Pereira said...

Olá, Milena! Que bom que você apareceu! Pena que não publicou seu texto como nova postagem...
Você usou a expressão "versos de pés quebrados" - isso poderia nos fazer lembrar de Shakespeare?!
(Aceitam-se respostas!)