Friday 15 August 2008
Comentário Édipo Rei
Mas mesmo que fujamos, mesmo que façamos qualquer coisa para o que está determinado a acontecer não aconteça, sempre haverá algo te levando para o caminho que você está fugindo, sem saber, sem querer.
Édipo achava que era filho de outro, e por desventura, acabou matando Laios, sem saber quem era, o que era.
Agora eu pergunto. Não era mais fácil, deixar Édipo ao seu lado, e quando ele fosse crescido o suficiente para entender, que lhe contasse da profecia, e tomassem alguma providência, com Édipo, Laios e Jocasta a par de tudo?
O mesmo medo que nos mantém vivos, nos faz fazer coisas que, só quem sente, só quem está ali, no momento pode entender.
Espero que gostem!!! =]
Sobre a presença das mulheres nos palcos
Dispomos de mais dados sobre o teatro elisabetano de Shakespeare do que seobre o teatro grego. O mais provável é que não fosse muito comum a atuação feminina - mas há exemplos que ficaram para a história, como Aspásia de Mileto (a moça aí ao lado), amante do famoso Péricles (lembram dele?!).
Uma coisa nos parece certa a Mathias e a mim: a ausência de mulheres nos palcos foi muito, mas muito forte na Inglaterra elisabetana, provavelmente mais do que na Grécia.
Thursday 14 August 2008
socorroooo!!
Eu já fucei mas não acho!
E a minha caixa de entrada ta sempre cheia de coisas inúteis!
Grata
Luiza
Comentário Édipo Rei
Wednesday 13 August 2008
Tuesday 12 August 2008
Totalmente off-topic...
Estava eu aqui procurando uma receita de Falafel (que será meu almoço amanhã... quem não conhece não sabe o que está perdendo!), porque não me lembrava se seria preciso coentro ou não - quando dei de cara com esse site que pus nos links interessantes: videos sobre qualquer coisa que você queira aprender!
Acho que vocês vão gostar - tudo o que eu achei é em inglês, mas dá para entender muito bem, e a maioria ainda vem com legendas (ok, também em inglês, mas facilita...). Consider it a Samantha´s tip!
Love and kisses to all!
Commedia dell´Arte!
Não sei se esse assunto já passou...ou se ainda nem veio direito...mas eu achei um super texto, muito legal falando da Commedia dell´arte...
Então...dei uma RESUMIDA e, é mais ou menos isso que eu entendi!
:]
Eram grupos de atores viajantes, que montavam o palco ao ar livre e apresentavam: malabarismo, acrobacias e mais “tipicamente”, peças de humor improvisadas, baseadas num repertório de personagens pré-estabelecidos, e uns roteiros que descreviam as cenas. Essas companhias ocasionalmente atuavam na parte de trás de suas carroças de viagem, embora fosse mais comum a utilização do “Carro di Tespi”, um teatro móvel de antigamente.
As apresentações eram improvisadas em cima de varias de situações convencionais como: adultério, ciúme, velhice, amor. Esses personagens faziam o papel do palhaço moderno. O diálogo e a ação poderiam facilmente ser atualizados e ajustados para satirizar escândalos locais, eventos atuais, ou manias regionais, misturados com piadas e bordões. Os personagens eram identificados pelo figurino, máscaras, e até objetos cênicos.
Antes que alguém diga que não sabe, esqueceu, se perdeu ou confundiu: é esperado que cada um faça o seu comentário (de boa qualidade, por favor!) sobre as peças lidas. A postagem aqui fará com que possamos dialogar sobre as impressões de cada um.
Com relação ao teatro grego, quem quiser tecer seus comentários sobre as diferenças, semelhanças e impressões que lhe causaram a comédia e a tragédia, será muito bem-vindo. Aos que não leram a comédia, poderemos lê-la, assim como o "Auto da Barca do Inferno", na próxima segunda-feira à tarde, depois da última aula, conforme sugeri.
A situação geral dos cadernos (só para dar um retorno rápido e não precisar esperar por quinta-feira...) não é assim calamitosa, mas há muitas falhas e alguns que praticamente não têm nada. Chamo a atenção sobretudo daquelas pessoas que nem estão cuidando do seu caderno nem trabalhando aqui no blog: assim não dá!
Beijos de novo!
Chequem os comentários!
Vale a pena checar os comentários às publicações mais antigas. Quem vai aparecendo acaba deixando recados aqui e ali (hoje foi o Jun!), e é gostoso de ler!
Aproveitem a visita à UNESP amanhã - e por favor alguém me dê notícias do Uni11 e da viagem a São Paulo!
Beijos!
Monday 11 August 2008
Máscara de Marte
Não é um exemplo de máscara grega (colorida demais, até onde sei), mas é um bom exemplo do que nós podemos fazer. Não acham?!
(Segundo a receita que encontrei, é preciso que tenhamos também gaze normal para proteger os olhos da pessoa que serve de modelo; se alguém puder levar, seria bom, porque eu não me lembrei de comprar... O resto já está tudo ok!)
Caso alguém tenha interesse em checar a forma de fazer, pode conferir no site indicado ali em cima.
PESQUISA DE OPINIÃO!
Ciúmes
Pierrot dorme sobre a relva junto ao lago. Os cisnes junto dele passam sede, não no acordem ao beber.
Uma andorinha travessa, linda como todas, avoa brincando rente à relva e beija ao passar o nariz de Pierrot. Ele acorda e a andorinha, fugindo há muito, olha de medo atrás, não venha o Pierrot de zangado persegui-la pelos campos. E a andorinha perdia-se nos montes, mas, porque ele se queda, de novo volta em ziguezagues travessos e chilreios de troça. E chilreia de troça, muito por alto, por cima dele. Pierrot já se adormecia, e a andorinha em descida que faz calafrios passou-lhe no peito duas ginjas bicadas, e fugiu de novo.
De contente, ergueu-se, sorrindo, e, de joelhos, braços erguidos, seus olhos foram tão longe, tão longe como a andorinha fugida nos montes.
De repente, viu-se cego – os dedos finíssimos de Colombina brincavam com ele. Desceu-lhe os dedos aos lábios e trocou com beijos o aroma das palmas perfumadas. Depois dependurou-lhe de cada orelha uma ginja, à laia de brincos como jóias de carmim. Rolaram-se na relva e uniram as bocas, e já se esqueciam de que as tinham juntas...
– Sabes? Uma andorinha...
E foram de enfiada as graças da ave toda paixão. Pierrot contava entusiasmado, olhando os montes ainda em busca da andorinha, e a Colombina torceu o corpo numa dor calada e tomou-lhe as mãos.
Havia na relva uma máscara branca de dor, e a Lua tinha nos olhos claros um olhar triste que dizia: Morreu Colombina!
A sesta
Pierrot escondido por entre o amarelo dos girassóis espreita em cautela o sono dela dormindo na sombra da tangerineira. E ela não dorme, espreita também de olhos descidos, mentindo o sono, as vestes brancas do Pierrot gatinhando silêncios por entre o amarelo dos girassóis. E porque Ele se vem chegando perto, Ela mente ainda mais o sono a mal-ressonar.
Junto d`Ela, não teve mão em si e foi descer-lhe um beijo mudo na negra meia aberta arejando o pé pequenino. Depois os joelhos redondos e lisos, e já se debruçava sobre os joelhos, a beijar-lhe o ventre descomposto, quando Ela acordou cansada de tanto sono fingir.
E Ele ameaça fugida, e Ela furta-lhe a fuga nos braços estendidos.
E Ela, magoada dos remorsos de Pierrot, acaricia-lhe a fronte num grande perdão. E, feitas as pazes, ficou combinado que Ela dormisse outra vez.
Ok, Ana você disse que não era pra colar nada mas achei legal esses "artigos" e resolvi colocar.
Sobre o Pierrot, descobri que ele usa roupa branca, bem larga quase como se não fosse humanno, tudo é branco! E o Arlequim só usa roupas coloridas e que marcam o corpo dele e anda sempre com uma bengala, sua roupa é um maillot, que tem 37000 retalhos, de 37000 histórias dele. Pierrot ama uma única; é a própria nobreza do amor! E Arlequim não descansa enquanto não encontrar entre todas Aquela que é a sua; é a própria nobreza do amor.
uhul!
máscaras gregas de comédia
Sunday 10 August 2008
Pesquisas e textos
Por favor não publiquem no blog textos de autoria que não seja própria. Publiquem apenas o que vocês mesmos escreverem. Se tiverem encontrado algum texto nas vossas pesquisas que considerem possa interessar a outras pessoas, publiquem o link, não o texto!
Mais uma vez - revisem antes de publicar. Há um campo de "preview" na janela que ajuda a visualizar como vai ficar depois de publicado. Se depois de publicado você descobrir que há algo a corrigir ou a modificar, entre no "customize", no campo "posting" e dentro dele no "edit posts". Clicando no "edit" da mensagem em questão, você tem acesso a ela e pode interferir no texto. Quem estiver usando a versão em português, que não é o meu caso, I´m sorry!, por favor coloque aqui como se chamam esses campos na nossa querida língua pátria!
Era só isso, creio eu - espero que todos compareçam amanhã a nossa incrível e matutina aula!
Máscaras gregas
A máscara grega inicialmente era feita de materiais como: folhas, madeira, argila e couro. Ela possuía diferentes funções quando em cena, tais como proporção maior que a face do ator e os traços expressivos acentuados, para que todo o público pudesse assimilar o caráter do personagem. As máscaras também portavam grandes perucas, e no local em que se encaixava a boca havia uma espécie de cone que permitia uma maior propagação da voz. Essas máscaras eram desproporcionais ao tamanho do corpo humano, exigindo desta forma redimensionar todo o figurino para acompanhar a proporção estética, inclusive utilizando botas de saltos altos, os koturnos que a Ana nos falou sobre!
Umas perguntas
Eu tenho quatro duvidinhas... aqui vão elas:
1-Quando alguém tiver alguma dúvida, tipo eu agora, esse alguém deve perguntar fazendo um post (como eu agora), ou seria mais ideal se as perguntas fossem feitas pelos comentários mesmo?
2-Aqueles xeróx (é assim mesmo o plural de xeróx. né?) que vc deixou na sala na aula de sexta não falam nada sobre Roma ou sobre a idade média... isso quer dizer que no caderno não precisa constar nada sobre esses assuntos, né?
3-As folhas dos xeróx de sexta são para serem resumidas no caderno?
4-Eu não preciso ter as pesquisas do fim de semana em mãos segunda-feira na escola se eu colocá-las no blog hoje? Que demais! Isso vai fazer a minha nota de caderno diminuir bruscamente ou não?
hm...
acho que é só..
até amanhã!
Pierrôt e Colombina! Uma graça!
Está ai, minha lição Ana, sobre Pierrôt e Colombina!!
É um resumo da história que eu fiz.
Pierrôt e Colombina cresceram juntos e eram muito amigos. Pierrôt se tornou padeiro e fazia pães e doces para alegrar a vida dos habitantes de sua cidadezinha e o coração de sua amada. Ele não tinha coragem de se declarar para Colombina pois ele era muito tímido, e costumava escrever longas cartas de amor para sua amada, porêm não tinha coragem de enviá-las. Um belo dia de verão aparece na cidade um alegre trovador chamado Arlequim, ele encanta a todos com suas histórias e canções. Colombina é seduzida e se apaixona por ele, ela o segue deixando sua cidade e seu amigo Pierrôt que fica muito triste e deprimido.Chega o inverno, e com ele dificuldades para a sobrevivência, Arlequim e Colombina sofrem muito, a moça sofre muito. Em uma noite de inverno, ao contemplar a lua, a moça relembra seu amigo Pierrôt e encontra uma carta com uma declaração de amor, ela fica emocionada e foge para retornar para sua pequena cidade e rever Pierrôt. Os dois amigos se reencontram e vivem muito felizes juntos. Arlequim, com saudades de Colombina também retorna e para permanecer perto de sua amada fica amigo de Pierrôt. Assim os três amigos vivem felizes para sempre em meio aos pães e doces deliciosos feitos por Pierrôt.